TIMOR-LESTE
Timor Lorosa'e
GEOGRAFIA
Área: 14.874 km2. A metade oriental do Timor e o enclave Ocussi-Ambenu no Timor Ocidental Indonésio e Ilha Atauro.
População | | Cresc. Anual | Densidade |
2000 | 884.541 | +1,68% | 59 hab./Km² |
2010 | 1.015.062 | +1,35% | 68 hab./Km² |
2025 | 1.185.000 | +0,79 | 80 hab./Km² |
No início do ano 2001 ainda existia mais de 100.000 refugiados do Timor leste; a maioria mantida nos acampamentos do Timor Oriental e em outros locais.
Capital: Dili, uma estimativa de 40.000 habitantes em 2001; a maior parte da cidade foi destruída em 1999.
POVOS
Percentuais aproximados de 1998 entre parênteses.
Timorenses: 96,1% [78%].
Indo-Malaio: 79%; 9 povos. Os maiores: Tetun (Tetum), 370.000; Mamba, 96.000; Kemak, 60.000; Ambenu, 60.000; Galoli, 60.000; Tukudeste 50.000.
Papuas: 17,1%; 6 povos. Os maiores: Makasae, 70.000; Bunak, 50.000; Dagoda, (Fatukuiu), 30.000.
Indonésios: 2% [20%]. A maioria fugiu com o fim da ocupação indonésia.
Outros: 1,9%. Chineses 4.000; forças da ONU e oficiais.
Alfabetização: baixa. Línguas oficiais: Português (10% entende), o Tetun é compreendido por 50%, e a maioria entende o Indonésio. Total de línguas: 17 línguas com as Escrituras: 2BÍ, 1por, 1 t.e.a.
ECONOMIA
Ignorada pêlos portugueses, muito desenvolvido pelos militares indonésios, porém, mais como uma fonte de enriquecimento da elite, então destruído por vingança após a votação para a independência, A nova nação deve ser reconstruída do nada. Tem potencial agrícola, de madeira de sândalo, de minerais e, provavelmente, petróleo e gás. A maioria vive em profunda pobreza.
POLÍTICA
Governado por Portugal de 1511 a 1974, seguido por uma precipitada transferência aos mal preparados timorenses. Como resultado, seguiu-se uma guerra civil e os indonésios invadiram e dominaram o país; houve fome, falta de instalações médicas e aperto econômico. E possivelmente 200.000 pessoas morreram e o crescimento da população foi inibido. A ocupação dos indonésios fez com que a resistência timorense parecesse se transformarem um esforço inútil por causa da divulgação feita pêlos indonésios de que a integração do Timor Leste à Indonésia havia sido voluntária. As pressões internacionais levaram a um plebiscito e à independência em 1999. Fortemente armada, a milícia apoiada pelo exército saqueou e destruiu grande parte da infra-estrutura do país, os prédios e a economia antes que a ONU interviesse. Aproximadamente 75% da população se tornou refugiada. A cessão da administração da ONU para um governo timorense se deu em 2001, mas levará décadas para que esta nação arrasada venha a se sustentar por si mesma.
RELIGIÃO
O catolicismo era a religião do Estado e da elite até 1975. Ele se tornou a única estrutura social timorense organizada e viável depois de 1999.
Religiões | População % | Adeptos | Cresc. Anual |
Cristã | 89,16 | 788.657 | +2,5% |
Tradição Étnica | 8,22 | 72.709 | +4,7% |
Muçulmana | 2,10 | 18.575 | -17,6% |
Chinesa | 0,30 | 2.654 | -14,2% |
Hindu | 0,20 | 1.769 | -6,2% |
Bahai | 0,02 | 177 | -11,5% |
Igrejas | Cong. | Membros | Filiados |
Católica | 55 | 442.800 | 752.700 |
Assembléias de Deus | 60 | 12.000 | 18.000 |
IPTL - Igr. Reform. do T | 50 | 10.000 | 17.000 |
Outras denominações | 5 | 500 | 1.000 |
Total de cristãos [5] | 170 | 465.265 | 788.700 |
Desafios
1 O nascimento de Timor como nação foi traumático. A destruição vingativa da vida e das propriedades, o seqüestro forçado de muitos timorenses pelos militares indonésios que estavam saindo do país e seus aliados timorenses deixaram um legado de ódio e trauma que levará décadas para sarar.
2 O futuro do Timor é incerto. A ONU tem uma dura tarefa de defender o país e estabelecer as estruturas básicas para a sobrevivência econômica e administrativa, mas o alto padrão de vida visível dos 7.000 funcionários civis e militares da ONU, e a falta de sensibilidade cultural criam ressentimentos.
3 A Igreja Católica cresceu rapidamente como símbolo da resistência nacional aos indonésios, mas o profundo ocultismo das religiões étnicas continua forte. Os Protestantes são vistos com suspeita por terem, originalmente, vindos da Indonésia.
4 As igrejas Protestantes conquistaram um espaço. As Assembléias de Deus começaram nos anos 60 por indonésios aloreses, e têm crescido com força na Ilha Atauro e em Dili. A IPTL (GKTT) foi iniciada por imigrantes indonésios e muitos timorenses se uniram, mas raramente com conversões verdadeiras. O nominalismo e a falta de entendimento do Evangelho caracterizam a maioria. Cerca da metade de seus membros fugiram para a Indonésia em 1999. A Christian Vision tem um plano de três anos de evangelismo e implantação de igrejas para todo o país em associação com a AoG.
6 Missões estrangeiras. Muitas ONGs têm entrado para dar ajuda em diferentes níveis. Ore por estratégias eficazes que aumentem o poder de eficiência das igrejas. A grande necessidade é de envolvimentos de longo prazo na vida e nas culturas dos povos, e de um discipulado eficiente e ministérios de formação. As missões mais significativas: Christian Vision (30), WEC (10), JOCUM (6) e Batistas (4).
Fonte: Intercessão Mundial - Quando nós oramos Deus trabalha - Edição Século XXI - Patrick Johnstone e Jason Mandryk
Um comentário:
Queria saber mas sobre a cultura desse país
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